Saudações fogosas caros
colorpaternizers, sejam mais uma vez bem-vindos a esta cantinho modesto mas acolhedor chamado
As confissões de um Zé, eu sou
O Zé e espero que tenham gostado do
último post.
Caros seguidores o tema deste post vai ser um pouco diferente dos anteriores pois ao contrário dos restantes em que a ironia e o gozo predominavam neste vou falar sobre um tema mais sério: Como devemos pedir desculpa? Como funciona um pedido de desculpa?.
Perguntam vocês porquê este tema, porquê um tema sério? Pois bem, apesar daquilo que possam pensar sobre O Zé ele também comete erros e espera que com este post e ao falar um pouco do que é um pedido de desculpas possa ele também pedir desculpa a uma pessoa que lhe é muito importante na vida e claro tem o bom gosto de seguir este blog. "Ai e tal porque não fazes o pedido pessoalmente ou pelo FB como o resto do pessoal?", perguntam vocês... Um pedido de desculpas não é para agir como todos agem, cada um pede á sua maneira, cada um com mais ou menor jeito faz o seu pedido de desculpa. Eu decidi pedir por aqui talvez como elemento surpresa, não sei bem ainda...
Em geral, na vida, vocês têm dois tipos de pedidos de desculpas.Têm o pedido de desculpa físico e o pedido de desculpa psicológico, passo-vos a explicar:
O pedido de desculpas físico é aquele em que aleijamos alguém e pedimos desculpa do género: Estamos nós tranquilos da vida num festival qualquer com um fino na mão e temos um amigo nosso já alegre ao nosso lado, até aqui tudo normal, mas e se esse tal amigo tivesse num exercício tremendo de equilíbrio (e pelos vistos exercícios desse tipo não são o seu forte), ou seja passamos o festival todo preocupado com esse amigo e praticamente obrigados a permanecer à beira dele para pelo menos ampararmos a queda quase certa, isto tudo com o fino na mão. O pior é que esse amigo teima em não cair ao chão, de encontrão em encontrão la se vai esvaziando o fino e chega ao fim mais de metade foi o chão que o bebeu, neste caso o amigo não digo no dia nem do dia a seguir (a ressaca não deixa) mas no próximo lá pede desculpa e por ocasião até oferece um fino também a pedir desculpa sem ter que o dizer. Isto é um pedido de desculpas físico, é o mais fácil de pedir e que por dia somos bem capazes de usar umas 10 vezes na boa, basta sairmos à rua que é garantido, como por exemplo aqueles mais educados a conduzir "Olhe desculpe era capaz de avançar o sinal já esta verde amigo..." ou "Peço desculpa mas importa-se de desfilar menos na passadeira é que além de você não ser de longe nenhum modelo, eu tenho mais que fazer que estar à sua espera"... O problema é que os educados a conduzir são poucos, 1% talvez não? Já estão a ver a que grupo pertenço? 😆
Chegou a parte mais complicada do pedido de desculpas... As desculpas psicológicas essas sim são um bico de obra, infelizmente é na situação em que me encontro. Este tipo aplica-se a feridas emocionais por algo que dissemos ou fizemos e que magoou profundamente a pessoa. Ora aqui cada caso é um caso, e não importa que vocês façam o melhor pedido de desculpas do mundo, a outra pessoa é que tem o poder de decisão. É como o pedido de casamento, por mais bonito que seja, seja numa cascata lindíssima ou quer o anel seja o mais lindo e mais caro da loja, a outra pessoa é que tem o poder (um conselho para este caso, antes de avançarem com o livro de cheques confirmem que a pessoa gosta mesmo de vocês assim não estão a gastar o dinheiro demasiado cedo, guardem esse dinheiro para a altura do divórcio 😆).
Quanto a este tipo de desculpas, o mais importante é que seja sentido que venha do coração que não seja dito só por dizer, que não seja dito só por ficar bem. A pessoa até pode perdoar, agora não estejam à espera que tudo volte ao mesmo que era antes, pelo menos logo ao início, deiam algum tempo.
Para concluir gostava de pedir desculpa por ter sido um parvo e não ter sido o amigo que precisavas naquela altura, sei que não posso voltar atrás ou retirar aquilo que disse mas se pudesse falo-ia. O dia em que estivemos sem falar foi o mais longo da minha vida, não sabia o que fazer, já estou habituado a ter a tua companhia no meu dia-a-dia. Senti saudades das nossas conversas, que são sobre tudo, quer sejam elas contigo a dar-me na cabeça, ou eu a dar na tua (são raras mas também acontece, ás vezes mereces 😉), quer seja a falar dos nossos trabalhos, quer seja a falar de cenas caricatas dos nossos dias, até das conversas de circunstância senti falta... Senti falta disso tudo e foi "só" um dia, não sei se aguentava muito mais que isso. Por isso tudo peço desculpa e prometo não voltar a ser um parvo contigo nem um amigo que não precisas.
Daqui foi O Zé, espero que tenham gostado deste post mais sério e até ao próximo.
Beijinhos grandes, abraços ainda maiores e claro está muitos amassos 😘
O Zé